DECRETOS IMORTAIS
De que é feito
o pequeno grão de areia,
a fronteira natural e eterna
do grande mar?
Levantam-se as ondas
e rugem nas suas altas cristas
os leões e os seus poderes,
as patas já sobre a linha de espuma
onde o sal queima de sede.
E assim mesmo a água recua.
De que é feito
esse pequeno grão de areia,
se não for da certeza
do decreto da Voz na sua voz?
É a Poesia que diz ao jugo:
- Para trás. Não passarás.
É a Poesia que diz ao jugo:
- Para trás. Não passarás.
Gostei muito, Eugénia
ResponderEliminarObrigada, dressed undressed.
EliminarNão sei o que é mais explosivo. As suas palavras ou a imagem da Marta.
ResponderEliminarTambém gostei muito do céu em fogo da Marta, querida Rita. Obrigada.
EliminarSó posso agradecer! Este é épico!
ResponderEliminarIsso é generoso, Guilherme - obrigada.
ResponderEliminarO Belo em forma de água e areia. Há imagens que valem por mil palavras. E textos, como este, que valem por mil imagens. E que ficam, imortais, para sempre. Obrigado, Eugénia.
ResponderEliminar