12 de julho de 2020

Bora lá animar isto (#2): MANÉ



Apesar de já termos falado nesta nova rubrica - #boraláanimaristo -, e embora com outros contornos (@anavidigal_painter: o outro título está guardado para o futuro), ontem fui placado pela Ana Vidigal; e que grande placagem! Com a elegância do inglês Maro Itoje e a eficácia do neozelandês Sam Cane fui ao chão num instantinho.

Mas, fiquei tão contente que, qual Ramalho a responder ao Eça, no Mistério da Estrada de Sintra, não resisti e aqui vai:

Diariamente, ora a Ana, ora eu, vamos colocar no Escrever é Triste pequenos e grandes mimos de que gostamos muito; e quem o diz não sou eu, mas a minha partenaire!

Hoje (#2) toca-me a mim, e vou apresentar a MANÉ (Manuela Pacheco, Portalegre, 1978) e os desenhos aleatórios - agora sou eu que o digo - que está a apresentar na edição 9.5 do Festival Walk & Talk nos Açores (http://9.5-pre.walktalkazores.org/p/mane-pacheco).

Drawing insights (from data):

Partindo do princípio que é possível elaborar um registo gráfico das circunstâncias climáticas terrestres, usando autómatos simples movidos a energia eólica, foram produzidos vários desenhos durante o período de “quarentena”, altura em que a inacessibilidade a serviços, materiais e lugares veio justificar e reforçar a importância da simplicidade e desmaterialização do processo. Estes registos, embora não usem instrumentos sofisticados ou contenham qualquer base científica, constituem um resultado directo dos eventos climatéricos num determinado espaço/tempo e são, por isso, uma representação do momento geológico e histórico em que nos encontramos. (Mané, 2020).

Ainda antes de zarparem para os Açores, tive oportunidade de os ver e achei-os notáveis; a título de exemplo aqui ficam alguns. 

S/ título, 2020. Mané.

S/ título, 2020. Mané.

S/ título, 2020. Mané.

S/ título, 2020. Mané.


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