Apesar de já termos falado nesta nova rubrica - #boraláanimaristo -, e embora com outros contornos (@anavidigal_painter:
o outro título está guardado para o futuro), ontem fui placado pela Ana Vidigal;
e que grande placagem! Com a elegância do inglês Maro Itoje e a eficácia do
neozelandês Sam Cane fui ao chão num instantinho.
Mas, fiquei tão contente que, qual Ramalho a
responder ao Eça, no Mistério da Estrada de Sintra, não resisti e aqui
vai:
Diariamente, ora a Ana, ora eu, vamos colocar no Escrever é Triste pequenos e
grandes mimos de que gostamos muito; e quem o diz não sou eu, mas a
minha partenaire!
Hoje (#2) toca-me a mim, e vou apresentar a MANÉ (Manuela Pacheco, Portalegre, 1978) e os
desenhos aleatórios - agora sou eu que o digo - que está a apresentar na edição 9.5 do Festival
Walk & Talk nos Açores (http://9.5-pre.walktalkazores.org/p/mane-pacheco ).
Drawing
insights (from data):
Partindo
do princípio que é possível elaborar um registo gráfico das circunstâncias
climáticas terrestres, usando autómatos simples movidos a energia eólica, foram
produzidos vários desenhos durante o período de “quarentena”, altura em que a
inacessibilidade a serviços, materiais e lugares veio justificar e reforçar a
importância da simplicidade e desmaterialização do processo. Estes registos,
embora não usem instrumentos sofisticados ou contenham qualquer base científica,
constituem um resultado directo dos eventos climatéricos num determinado espaço/tempo
e são, por isso, uma representação do momento geológico e histórico em que nos
encontramos. (Mané, 2020).
Ainda
antes de zarparem para os Açores, tive oportunidade de os ver e achei-os notáveis; a título de exemplo aqui ficam alguns.
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S/ título, 2020. Mané. |
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S/ título, 2020. Mané. |
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S/ título, 2020. Mané. |
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S/ título, 2020. Mané. |
E eu que já estava num repouso vertiginoso...
ResponderEliminar... e eu
ResponderEliminarQueridas Ana e Rita, só me lembro da letra da música das Doce: Abre a porta, apanha a luz...
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