
JAIN GHAT
A miúda corre, um prato nas mãos com restos de comida.
Saia cor de rosa, colete rosa mais claro, camisa preta.
Agacha-se onde corre uma água saída de um cano.
Urina.
Enche o prato com água e bebe.
Depois lava o prato.
Passam bandos de pássaros. Pombos e papagaios verdes.
Um miúdo de camisola vermelha lança um papagaio de papel.
Verde.
Um barco a motor passa.
Dois homens transportam aos ombros imensos bambus.
A PAREDE DE PEDRA do topo do ghat é caiada. Branco e verde água, jade.
«Vegetarian Phulwari» restaurant, escrito na parede.
Duas cabras pretas. DEITADAS. Uma dorme. Outra observa o que
se passa.
Os bambus caem. Resvalam. Rolam e descem as escadas até ao
rio.
imagem e texto Ana Marchand
Estavas sempre tão longe. Varanasi, Índia, Ásia...afinal, tudo tão perto.
ResponderEliminarlonge/perto...aqui hoje.Ontem!
ResponderEliminarGostei muito Ana!
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